Para obter um intervalo entre os partos de 12 meses, e alcançar maior eficiência produtiva, é preciso que a vaca leiteira emprenhe até 90 dias após a parição, apesar de no Brasil este tempo médio ser de 18 meses. Não detectar o cio de vacas a tempo em propriedades leiteiras é uma falha que custa caro à produção, já que a inseminação é atrasada, aumentando o intervalo entre partos, reduzindo a produtividade leiteira e o número de bezerras nascidas. Mas, os prejuízos não param por aí. Quando não se percebe o cio, o produtor tem seus gastos elevados, pois tem de custear a manutenção de vacas improdutivas.
Fatores como idade adequada, boa condição nutricional, presença de fotoperíodo longo (16 h/dia) e temperaturas mais quentes são essenciais para que a égua entre no cio. Essas condições estão inter-relacionadas, pois é exatamente quando os dias se tornam mais longos e a temperatura aumenta que a pastagem se torna mais exuberante, melhorando o escore nutricional dos animais que tiverem acesso a ela.
Tempos atrás, resíduos de animais, como carcaças, restos de parição e animais mortos eram deixados a céu aberto, atitude hoje inaceitável, uma vez que, por atrair animais, como urubus, além de animais sinantrópicos, promovem a disseminação de doenças. "Além disso, o consumo dessas carcaças por outros animais causa doenças, como clostridioses e botulismo", explica
As condições e o estado sanitário dos animais silvestres a serem abatidos devem ser inspecionados diariamente. Um dos motivos é não deixar que os animais padeçam e sofram o que caracteriza extrema crueldade para com os mesmos e o outro motivo é para que o produto comercializado, após o abate, chegue ao mercado consumidor com a máxima qualidade possível.
Ao contrário do que ocorre com os bovinos de raças europeias em condições de calor, nos animais zebuínos o cio, em geral, é mais fácil de ser detectado no verão (Zakari et al.,1981). Segundo Galina et al.(1990), poucas vacas foram observadas em cio no inverno (21%) quando comparada com o verão (33%), sendo portanto, as condições do inverno um fator de restrição na expressão do cio destes animais.
Todos nós sabemos da importância dos alimentos em nossas vidas. São deles que o nosso corpo obtém as vitaminas, sais minerais, as gorduras, os nutrientes, os carboidratos e parte da água necessária para manter o corpo saudável. No entanto, não se pode ignorar que os alimentos, mesmo quando se tratar do consumo de animais silvestres, podem nos causar grandes transtornos quando manipulados de forma inadequada, transmitindo-nos uma infinidade de doenças. Se cuidados básicos não forem tomados durante o abate desses animais, eles sofrerão contaminações, seja por meio das instalações, seja por meio dos equipamentos utilizados durante o abate, no armazenamento, entre outros. Sendo assim, faz-se necessário que se tome todas as precauções possíveis no que diz respeito aos seguintes quesitos:
Uma correta observação do cio em vacas é fundamental para o sucesso da inseminação, ou seja, depois que se adota a inseminação, o rebanho não terá mais o touro, a não ser em caso de opção por repasse. A detecção do cio, então, terá de ser feita de uma forma alternativa, surgindo a necessidade de técnicas para reconhecimento do cio entre as vacas.
Quanto às instalações necessárias, o matadouro de animais silvestres e suas áreas devem ser projetados de forma a minimizar a contaminação, facilitar as operações de higienização e permitir limpeza fácil e eficaz. Para alcançar esses objetivos, deve-se dar atenção ao projeto estrutural, de ventilação e sanitário.
O abatedouro de animais silvestres, operando de acordo com todas as exigências legislativas, leva em consideração a adoção das melhores técnicas nos matadouros. Entre essas técnicas, a mais importante é sempre manter o bem-estar animal, seguida da higiene e segurança no trabalho, e as implicações na qualidade do produto final. Desta forma, nos abatedouros de animais silvestres devem ser introduzidos procedimentos e normas a todos os operadores e operações envolvidos, de modo a evitar ?crueldades? desnecessárias e perdas financeiras, associadas ao deficiente manejo e deficiente uso de equipamentos.
Visando o menor grau de sofrimento possível, o abate humanitário de animais tem como objetivo realizar todas as práticas de manejo, desde o embarque nas propriedades rurais até a sua morte em frigoríferos ou abatedouros, dentro de um padrão de ética e de muito respeito para com os mesmos. Neste sentido, faz parte da ideologia humanitária de abate garantir todo o bem-estar possível no pré-abate, além de garantir que os animais estejam devidamente desestressados e inconscientes no momento da sangria. A insensibilização, portanto, dentre as outras etapas do processo de abate, é considerada a operação mais crítica e deve perdurar até o final da sangria.